segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

propulsão.

Uma hora voce cansa de evitar, de criar barreiras, de se proteger, de evitar sentir, de ser forte. Cansa de ser o que era e agora é apenas o que é;

domingo, 14 de dezembro de 2008

.

"É tão difícil falar e dizer coisas que não podem ser ditas.
É tão silencioso. (...) Tais momentos são meu segredo. "
(Clarice Lispector, é lógico.)

E ninguém de fora jamais vai saber o que ele transmite. Porque simplesmente É. :)

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Da necessidade de um banho...

...de sal grosso.

Porque as bad trips tão grudadas em mim de um jeeeito. Eu heim!

terça-feira, 11 de novembro de 2008

So maybe I've got a lot to learn
Or maybe I'm just hanging on my words
Or maybe it's not a big concern
But if I raised my hand
Would I understand why I'm better with you?
So maybe there's not a lot to say
Or maybe I'm wrong doing things my way
Or maybe things will be okay
If I get it together
And do somethingclever
But make it better with you

So tell me where did I go wrong before you
Before you came along
Well, it seems like I was lost
You showed me how to do things right
Now I'm so glad that now you're mine
So let me say it all again...

So maybe there's not a lot to do
Or maybe I'm just making myself confused
Or maybe I've got nothing to lose
But if I get out of line,
Just tell me you're mine,
And how I'm better with you

So use me, don't let me screw it up
I believe you and I need your touch
Just a little spice of you
Could never be too much
I believe you and I need you now
To make it better some how
You make it better some how.
(Five August Times.)
É ISSO, por mais incrível que pareça.. é essa música que traduz o momento. :)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A Dialética na Escola de Frankfurt.

Só esse super título dá um medo, né?! Caaalma, não vem por aí um texto chatíssimo sobre a Escola Frankfurt. É negativismo demais para vida de uma pessoa em plena sexta.
Hoje eu simpatizei com a Sociologia. A matéria já não é das mais simples e, para completar, minha professora não ajuda muito, sabe? Mas não ajuda meeesmo. Enfim, estava eu aqui, numa sexta feira sem aula (minhas sextas são assim!), fazendo um trabalho de Sociologia Para a Comunicação. Lendo vários sites chatos, eu encontro um que não apenas tem o conteúdo para o meu trabalho, como também conteúdo para mim. E para todo mundo.
De repente, eu acho irado o jeito como as matérias que eu estudo se encaixam lindamente na vida! Quem lê isso aqui sempre vai perceber do que eu falo...

"Do grego dia (troca) e lekticós (apto à palavra) o termo dialética tem a mesma raiz de diálogo: troca de palavras. Enquanto método e enquanto filosofia, "a dialética é a ciência das leis gerais do movimento, tanto no mundo externo quanto do pensamento humano", segundo Engels. Ela é a estrutura contraditória do real. Através dela compreendemos que as coisas estão sempre em relação recíproca, nada acontece por acaso, tanto nos fenômenos da natureza como nas relações entre os homens. Nada pode ser entendido isoladamente, fora da realidade à sua volta. Tudo e todos pertencem a uma "totalidade dialética", isto é, fazem parte de uma estrutura.

Em Heráclito (544-484 AC) há esse conceito do "mundo dialético", da multiplicidade do real, das contradições que levam às mudanças, do novo que já começa a envelhecer ao nascer para dar lugar ao mais novo, dentro da dinâmica universal onde tudo muda, tudo se transforma o tempo todo. Heráclito reconhece, dialeticamente, que o ser é múltiplo por estar constituído de oposições internas. E dessa luta interna é que brota, incessantemente, o novo: novo homem, novas abordagens, novas idéias, novas realidades... num imenso e contínuo processo de expansão que envolve tanto o átomo como todo o universo cósmico. E isto é assim há 12 bilhões de anos, desde o big-bang, sabemos hoje." (Pedro Celso Campos)

Então, isso é para complementar meus últimos dois posts! E, poxa, Heráclito sempre foi meu filósofo preferido.
Assim começa minha sexta! :)

domingo, 21 de setembro de 2008

.

A algum tempo atrás eu pensaria: 'safadeza, véi, galera que fala dos outros sem saber. eu heim!', hoje eu pensei: 'é, véi, o pior é que eu dei motivos! que merda, agora é fazer diferente!'.

É, eu cresci.

...mas, ainda assim, não julguem as pessoas por uma atitude isolada. conselhinho do coração.

domingo, 14 de setembro de 2008

Dos anseios maiores.

Incrível como o humor de uma pessoa pode mudar tanto e tão rapidamente.

No começo da semana, a bossa nova me fez perceber que sem a tristeza a gente não saberia o quão boa é a sensação de sentir-se alegre e leve. Logo, que bela é a tristeza! Ainda mais por que são nesses momentos sem fim que você super se conhece um pouco mais e quer mudar o mundo, começando por você, é claro.

Em seguida, outra percepções...

Tristeza é um momento necessário. Mas perdurar nela, não. É, no mínimo, angustiante e, por mais absurdo que pareça, a gente se rende a tais momentinhos. De fato é infinitamente mais fácil ficar nesse estado de anestesia, do que fazer o possível e impossível para olhar as situações por outros ângulos, aprender que 'querer ser' é o que importa, que têm coisas que não merecem determinado valor e, daí, TENTAR, no sentido real da atitude, botar um sorriso no rosto.

Não é preciso recriar as tristezas; sempre aparecem novas ou, então, até mesmo as velhas voltam na cara de pau e tomam conta dos dias como elas já sabem fazer direitinho. Mas a felicidade, meu amigo, essa você tem de fazer acontecer! Só depende de você e, exatamente por isso, não é fácil de 'achar' (e olhe que tá bem pertinho!). Achas que ela vem de fora pra dentro como a tristeza algumas vezes? Aaaah, ela é mais esperta... Ela espera você se dar conta de que é preciso inovar, aperfeiçoar, encontrar motivos, praticar diariamente.

Interessante é perceber que é isso, esse misto de sensações diárias, que nos move. É isso que nos leva adiante. Ou melhor, é como você lida com isso que lhe leva adiante. O jeito que se encara a vida com suas oscilações, o dinamismo, o movimento, a vontade, a insatisfação... É só isso que vale mesmo, é só isso que faz crescer. E os resultados das buscas e conquistas já nem importam mais. Na maoiria da vezes, depois de adiquiridos, eles perdem o valor mesmo.

Como foi descrito sensivelmente pelo filme Poder além da vida, é a jornada, e não o destino, que te traz a felicidade.

E assim acaba minha semana.
Na produtividade incomum desses altos e baixos!
E, de repente, ser inscontante é meu forte; é o que me faz viva.

Texto no estilo auto ajuda! Haha, mas tudo isso é mais para eu mesma
me convencer e fazer acontecer do que pra qualquer outra coisa.
Anyway, pra quê se lamentar com o outro lado da moeda? Confie aí
nas suas decisões, Juliana.


Que a tristeza é uma maneira
Da gente se salvar depois.
- cazuza

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

welcome to the real world...

e se a realidade for outra?
e se houver uma verdade além de tudo o que
a gente pode ver ou sentir?
e se realmente houver algo errado com tudo?
e se tudo isso for um sonho?


é por isso que eu não gosto de aulas de filosofia...


tá, mentira. eu adoro. se ao invés de perguntas tivessem apenas
respostas, eu iria odiar. eu me conheço.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Da necessidade de expressar...

tem dias que a gente se sente
como quem partiu ou morreu!
a gente estancou de repente
ou foi o mundo então que cresceu?
a gente quer ter voz ativa
no nosso destino mandar
mas eis que chega a roda-viva
a carrega o destino pra lá.
roda mundo, roda-gigante
roda-moinho, roda pião
o tempo rodou num instante
nas voltas do meu coração...

chico buarque.

(peguei a mania 'da necessidade...', haha!)

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Da necessidade de remoer...

Uma vez eu descrevi, nesse singelo blog, como é ruim confiar em pessoas que eu mal conheco. A vida vai seguindo... E eu descubro uma sensação ainda pior. É muiiiito mais frustante a impressão de que sou uma super idiota nessa vida por ter passado tanto tempo confiando numa pessoa e, de repente, descobrir que a tal é ruim, muito ruim, comigo. Naquele ponto que não merece nem essas letrinhas mal escritas aqui, nem sequer a minha idéia de aqui expressar esse... isso que sinto. Amiga? Faz-me rir, né?!

Eu me assusto de verdade com as atitudes que você toma. Com muita coisa que vem de você. E eu consigo sobreviver a todas elas. Sem aparentes traumas. Mas o que mais me assusta é saber que as pessoas ouvem o que você diz. Em contra ponto, me deixa feliz saber que tem gente que te vê como eu te vejo agora; que você vai perder muiiito nessa vida ainda por ter esse desvio grande de caráter; que as pessoas que realmente importam vão ouvir as idiotices que falas e vão saber não dá importância ou, no máximo, decidir se vão se abalar e o quanto. Afinal de contas, o que os outros vivenciam no dia-a-dia, conta bem mais do que fofocas levianas. Sacas?

Juliana dos Anjos.

(L)os Hermanos!

Deixo tudo assim
Não me importo em ver a idade em mim,
Ouço o que convém.
Eu gosto é do gasto.
Sei do incômodo e ela tem razão
Quando vem dizer que eu preciso sim
De todo o cuidado.

E se eu fosse o primeiro
A voltar pra mudar o que eu fiz,
Quem então agora eu seria?
Ahh tanto faz! E o que não foi não é,
Eu sei que ainda vou voltar...
Mas eu quem será?

Deixo tudo assim
Não me acanho em ver vaidade em mim,
Eu digo o que condiz.
Eu gosto é do estrago.
Sei do escândalo e eles têm razão
Quando vem dizer que eu não sei medir
Nem tempo e nem medo.

E se eu for o primeiro a prever e poder desistir do que for dar errado?
Ahhh, ora, se não sou eu quem mais vai decidir o que é bom pra mim?
Dispenso a previsão.
Ahhh, se o que eu sou é tambémo que eu escolhi ser!
Aceito a condição.

Vou levando assim,
Que o acaso é amigo do meu coração
Quando falo comigo, quando eu sei ouvir...


Por que eu não fiz essa música antes deles? :~
Sinta a letra! :}

domingo, 10 de agosto de 2008

hora de voltar...! [2]

Well, the rain keeps on coming down
It feels like a flood in my head
And that road keeps on calling me
Screaming to everything lying ahead

And it's a winding road
I've been walking for a long time
I still don't know
Where it goes
And it's a long way home
I've been searching for a long time
I still have hope
I'm gonna find my way home.
(Bonnie Somerville)

A trilha sonora de Garden State foi premiada pelo Grammy em 2005
como a Melhor Compilação de Trilhas para Filmes.
Como se não bastasse o filme ser iradíssimo, ainda tem essa
trilha bela! Merece ser assistido todo dia. :D

hora de voltar...!

Gold teeth and a curse for this tow
Were all in my mouth
Only I don't know how they got out, dear
Turn me back into the pet that I was when we met
I was happier then with no mind-set
And if you took to me
Like a gull takes to the wind,
Well, I'd've jumped from my tree
And I'd've danced like the king of the eyesores
And the rest of our lives would've fared well
New slang when you notice the stripes,
The dirt in your fries... uuuuuuuh.
(The Shins.)

não consigo e não consigo parar de assistir esse filme!
GARDEN STATE (Hora de voltar)

sábado, 9 de agosto de 2008

Do começo ao fim.


Over the sea and far away
She's waiting like an iceberg
Waiting to change
But she's cold inside
She wants to be like the water...
The fire fades away
But most of everyday
Is full of tired excuses
But it's too hard to say
I wish it were simple
But we give up easily
You're close enough to see that
You're...the other side of the world to me
On comes the panic light
Holding on with fingers and feelings alike
But the time has come
To move along!
Can you help me?
Can you let me go?
And can you still love me
When you can't see me anymore.

(KT Tunstall.)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Ânsia? Fuga?

"Quis sentar-se num banco do jardim,
porque na verdade não sentia a chuva
e não se importava com o frio.
Só mesmo um pouco de medo,
porque ainda não resolvera o caminho a tomar."

(Clarice Lispector.)

sábado, 5 de julho de 2008

'don't you know that yet?'

Holly: I don't wanna make any mistakes, Gerry.
Gerry: Well, you're in the wrong species, love. Be a duck.

do filme P.S.: I love you.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Sempre nunca igual.

"Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
estas ficarão."
(Calos Drummond de Andrade)

Como saber o que permanecerá na sua vida? Como prever
o que você tem que afastar logo de você porque um dia
vai te fazer mal? É, sinto me informar, mas não tem como
saber, não tem como prever, não tem. É a chamada 'dança
das horas'; é o duradouro dentro do efêmero.
Algum dia, eu li em algum lugar: 'Ver e sentir as coisas como
elas são, passageiras'. Né? Here I go!

Juliana dos Anjos.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Passado é propulsão.

Livros, testamentos
Folhas de jornal
A vida é curta,
mas não é pouca.

Máquina do tempo,
Bola de cristal
Sobrenatural é eu saber
que não serei pra sempre assim
Me destaco de um álbum de
fotografia antigo pra lembrar de mim.

(...)
Ludov.
...E o futuro acaba sendo propulsão também, ou seja... ;)

terça-feira, 3 de junho de 2008

músicas falam por mim! (:

I'm not saying it was your fault
Although you could have done more.

Oh you're so naive yet so.

How could this be done?
Your such a smiling sweetheart
Oh and your sweet and pretty face
In such an ugly way
Something so beautiful
That everytime I look inside

I know that she knows that I'm not fond of asking
True or false it may be
She's still out to get me

I may say it was your fault
Cause I know you could have done more

Oh you're so naive yet so
Just don't let me down.
(Lily Allen)

domingo, 1 de junho de 2008

Como pode ser?!

Infelizmente, eu tenho a triste mania de confiar nas pessoas. Sim, antes de tudo, eu confio nelas. E, como sou simpática, a aproximação é quase instantânea, feito miojo. Mas é miojo de requeijão, aquele ruim, nojento e falso demais. Então, o resultado acaba sendo uma indisposição daquelas. Ou seja: dá merda. Always.

domingo, 25 de maio de 2008

...

Saber desistir. Abandonar ou não abandonar – esta é muitas vezes a questão para um jogador. A arte de abandonar não é ensinada a ninguém. E está longe de ser rara a situação angustiosa em que devo decidir se há algum sentido em prosseguir jogando. Serei capaz de abandonar nobremente? Ou sou daqueles que prosseguem teimosamente esperando que aconteça alguma coisa?

Eu não quero apostar corrida comigo mesma. Um fato.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Minha vez!

Quem cansou do assunto sobre a morte da menina Isabella Nardoni levante a mão. Cansei mesmo e creio que eu não seja a única. Principalmente depois de ler vááárias críticas sobre a entrevista da mãe da vítima, Ana Carolina Oliveira, no Fantástico.
Ela tem todo o direito de se manifestar e, por mais que a Globo seja poderosa, não me parece que ela foi obrigada a falar. Foi uma escolha dela e quanto a essa decisão, eu me abstenho de qualquer julgamento. Porém, não concordo com a exploração pública da dor. Apelação? Talvez. Algumas perguntas poderiam ter sido poupadas? Sim. E, deixando a hipocrisia de lado, a mídia está sim, de certa forma, tirando proveito da repercussão que esse caso está tendo.
Tudo isso consciente de que eu sou apenas uma aspirante a jornalista, tenho muito o que aprender ainda, mas tenho minhas opiniões. Precisava verbalizá-la.

Juliana dos Anjos.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Contra indicação!

A gente diz: ah, se arrependimento matasse! Certo. Só tem um problema: arrependimento mata. Arrependimento é um sentimento estressante. O stress libera no corpo uma substância chamada cortisol. Com o tempo, o cortisol adoece e mata, sim, senhor.

Além de assassino, o arrependimento é burro. É burro porque garante que a não-realização de um futuro hipotético é culpa nossa.

Exemplo: temos uma situação A e queremos uma situação B. Para isso, adotamos um comportamento X. Aí, dá tudo "errado". A situação A se transforma em uma situação C. E nós? Nós ficamos arrependidos.

- Se arrependimento matasse, eu estaria estatelado no chão - a gente diz.

Olha que bobagem! Quem garante que A seria B se seu comportamento fosse Y ou Z? Matematicamente falando: se A + X = C não quer dizer que A - X = B. Ou que A + Y = B. Ou que A + Z = B. Menino, A nem existe mais!

Então, onde já se viu chorar por um futuro hipotético? Futuro porque nunca existiu. E, além de inexistente, hipotético, ou seja, incerto. Já dizia a minha avó: quem não sabe o que perdeu não perdeu nunca.

Mas a gente chora. Chora ou não chora? Chora. Eu mesma andei chorando ultimamente. Ah, se arrependimento matasse!... A gente é viciado em culpa.

Quando isso acontece, tento colocar meu mantra em ação: fiz o que pude; faço o que posso; farei o que puder. O resto, infelizmente, está fora das minhas possibilidades. Completamente fora. Até porque pouca coisa depende apenas de mim.

Afinal de contas, quem é que faz merda de propósito? Eu, não! Só se for você! Eu faço o que posso. No máximo, eu erro tentando acertar. No limite, eu sou o que sou, e o resultado não é o desejado. Paciência!

Agora se o erro foi catastrófico, só me resta assumir as conseqüências. E tentar fazer melhor da próxima vez.

Porque sempre tem uma próxima vez.

(Philio Terzakis)

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Ch-ch-ch-changes.

"Um filósofo sabe muito bem que, no fundo, ele sabe de muito pouco. Justamente por isso ele vive tentando chegar ao conhecimento. Sócrates foi uma dessas raras pessoas. Ele sabia muito bem que nada sabia sobre a vida e o mundo. E agora é que vem o mais importante: o fato de saber tão pouco não o deixava em paz. Um filósofo, portanto, é uma pessoa que reconhece que há muita coisa além..." (O Mundo de Sofia.)

Sempre admirei de verdades os amigos filósofos. Tão pensativos, eu achava que esse negócio de refletir sobre a vida ou sobre as pessoas e chegar a uma conclusão, por menor significado que ela pareça representar, era um privilégio (e que privilégio!) apenas concebidos a eles. São o tipo de gente que sabem admirar-se com as coisas aparentemente banais e comuns, com as tão faladas pequenas coisas da vida. E talvez eu goste de curtir tais 'coisas'. Mas o que eu tenho certeza mesmo, antes de tudo, é de que eu preciso me encontrar! Sabe aqueles momentos que você para, pensa e diz: 'essa sou eu'? ESSA É VOCÊ! Cheia de pensamentos que eu nunca tive antes, time may change me, fase nova e tudo mais, aprendendo a sentir os pequenos e necessários prazeres e angústias de ser quem eu sou. E quem eu sou? Quem é você?
"Prepara o que serás no que és". Não é fácil e nem é rápido, não é simples, mas é essencial.

Juliana dos Anjos.

sábado, 22 de março de 2008

Muito além.

Quando eu era pequena a páscoa era o feriado mais feliz. Comer todos aqueles chocolates deliciosos era motivo de muita alegria. Hoje em dia, eu me preocupo em engordar, não vou mentir. Mas essa não foi a única mudança. Conhecer o verdadeiro significado desse momento acrescentou muito na minha vida.
Jesus Cristo deu novo significado a minha páscoa. Ele trouxe a esperança de uma vida melhor, de poder ser uma pessoa melhor, já que essa época representa uma oportunidade de reflexão; introspecção, pra ser mais exata. E observando direitinho, sempre há algo que não nos satisfaz em nós mesmo. Entretanto, "a sombra só existe quando brilha alguma luz", já dizia Padre Fábio de Melo.
E não é que não hajam outras oportunidades, mas entender que Sua ressurreição simboliza o início de uma vida nova e iluminada me impulsiona, sabe?! Esses 'diazinhos' de folga, principalmente o domingo, marcam a passagem da morte para a vida, das trevas para a luz.
Se permita e seja luz.
Boa páscoa! :)

sexta-feira, 7 de março de 2008

Descoberta do mundo.

"O que eu sinto, eu não ajo. O que ajo, não penso. O que penso, não sinto. Do que sei, sou ignorante. Do que sinto, não ignoro. Não me entendo e ajo como se me entendesse. É difícil perder-se. É tão difícil que provavelmente arrumarei depressa um modo de me achar, mesmo que achar-me seja de novo a mentira em que vivo. Suponho que me entender não é uma questão de inteligência. Passei a vida tentando corrigir os erros que cometi na minha ânsia de acertar. Terei toda a aparência de quem falhou, e só eu saberei se foi a falha necessária. Liberdade? É pouco. O que eu desejo ainda não tem nome. E se me achar esquisita, respeite também. Até eu fui obrigada a me respeitar."

É, mais uma vez, Clarice expressando tudo o que eu não consigo, mas sinto.

sábado, 1 de março de 2008

Vai sorrir...

Deixa eu te provar toda a mágica
E modificar essa história
Pois se eu não consigo ser
Simplesmente um bom amigo
É porque nem mal amigo eu posso ser
Deixa eu te provar: não há lógica
Negligenciar toda a tática
E calar, pro nosso bem,
Tudo aquilo que convém dizer
Quando eu entregar as flores pra você
Vai passar
E você nem vai lembrar
Vai passar, tudo passa
Vai passar, pense em mim quando acabar
Vai passar, tudo passa
Deixa eu te provar
Uma lágrima
Pode derramar da memória
E trazer consigo as dores
De quem teve amores como eu
E não foi capaz de compreender
O que aconteceu
Vai passar
Tudo um dia há de acabar
Vai passar, tudo passa
Vai passar, e enfim pra terminar
Vai sorrir e achar graça
Vai sorrir
E achar graça.
(Ludov.)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Por Nina Lessa.

Amor da minha vida, não venha. Não agora. Sabe como é, ando tão na defensiva que você vai chegar de braços abertos e eu vou tacar as quatro pedras que ando carregando nas mãos, doida pra atirar em alguém. Cuidado pra eu não descontar toda a mágoa que venho cultivando em ti, pobre de ti que nada tem a ver com a minha dor - ao menos não essa. Então, vão venha.

Não ando lá com muita disposição pra amar de novo, por mais que você mostre que sou capaz. No fundo, eu até sei disso, mas meu coração tá cansado, chicoteado e muito pouco disponível pra novas, por melhores que ela sejam. O momento nada favorável vai acabar te deixando passar sem eu nem te dar a chance de tentar me fazer feliz. Eu provavelmente não vou conseguir enxergar que você é o mais indicado pra devolver o sorriso do meu rosto.

É, não me venha, por enquanto. Deixa que essa mágoa passe, primeiro. Um dia ela cessa e eu jogo as pedras no chão, pra você não mais correr riscos. Um dia eu vou conseguir perceber alma gêmea da minha em você, e vou entender que se você viesse antes, eu provavelmente ia deixar pra lá o famoso pedaço da minha laranja. Imagina só, que catástofre!

Por favor, amor, não venha. Não hoje. Pára, faz um lanche, espera um pouco que eu não tô pronta. Quando estarei? Boa pergunta - não sei. Só sei que agora, não venha. Você me espera?

sábado, 23 de fevereiro de 2008

SER GRANDE.

Para ser grande, sê inteiro:
Nada teu exagera ou exclui.
Sê todo em cada coisa.
Põe quanto és no mínimo que fazes.
Assim em cada lago a lua toda brilha,
Porque alta vive.
(Fernando Pessoa.)

domingo, 17 de fevereiro de 2008

MEU, parte 2.

Planos. Quando nós referimos a eles, sonhamos alto, voamos lá nas nuvens e viajamos pra lugares distantes. Mas e se o destino não ajudar? O que fazer com a decepção? E com as expectativas não correspondidas? Talvez o melhor seja "deixar rolar", permitir que o acaso comande e pronto.
Só que como prosseguir sem nem ao menos projetar-se em algo, ou algum lugar?
Ter planos ou não. Eis a questão. Situação profunda e complicada, já que nossa espécie necessita de um estimulo pra continuar, e como conseguir se não houver um pequena ajudinha do tão sonhado sonho?

O segredo é sonhar com moderação. Não fazer dele uma obrigação, que só se aceita caso aconteça de tal jeitinho e pronto. Sonhar, mas viver como se essa meta não estivesse dentro das possibilidades, no entanto... Tudo pode mudar. E se você, de fato, fizer acontecer, aí sim, há grandes chances. Por que a frustração com os planos, com o sonhar e tudo mais se dá devido ao comodismo. E eu lamento informar, amigo, mas seus caminhos, já que são seus, não podem seguir sem você. Não temos um segundo a perder!

Juliana dos Anjos.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

MEU.

Devido ao meu medo, que ultimamente mostra-se muito mais evidente pra mim, de não conseguir o meu principal objetivo de vida, que é tornar-me uma boa jornalista, tenho lido um bocadinho.
Coincidentemente, a maioria dos blogs que visitei falavam sobre ser, existir, atitudes, relacionamentos, esperanças, viver,... muita filosofia. Tema que me agrada muito, mas também me cansa, já que não paro de pensar sobre milhares de assuntos diferentes ao mesmo tempo.
Durante essa guerra de pensamentos, percebi que tenho sido um tipo de pessoa da qual eu não queria mesmo ser. Sei como quero ser, exatamente, na teoria, mas me falta a prática. E convenhamos, me falta o principal.
Minha atitude comigo mesma é de puro comodismo, estagnação. E a atitude a que me refiro não é só agir fisicamente, mas as que realmente importam e fazem a vida ser infinitamente mais interessante. São tantas... Mas ainda me resta, ao menos, minha constatação de tal fato. Nem tudo esta perdido! Ainda me restam o senso de curiosidade e insatisfação nas questões mais intrínsecas, que é o que leva a vontade de mudar. O primeiro passo.

Juliana dos Anjos.
(13/02/08)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

That's it.

Slow down, you crazy child.
You're so ambitious for a juvenile.
But then if you're so smart,
Tell me why are you still so afraid?
Where's the fire? What's the hurry about?
You better cool it off before you burn it out.
You got so much to do and only so many hours in a day.

Don't you know that when the truth is told
That you can get what you want or you can just get old?
You're gonna kick off before you even get halfway through.
When will you realize Vienna waits for you?

Slow down, you're doing fine.
You can't be everything you wanna be before your time,
Although it's so romantic on the borderline tonight, tonight.
Too bad, but it's the life you lead.
You're so ahead of yourself that you forgot what you need.
Though you can see when you're wrong,
You know, you can't always see when you're right, you're right.

You've got your passion. You've got your pride,
But don't you know that only fools are satisfied?
Dream on, but don't imagine they'll all come true.
When will you realize Vienna waits for you?

Slow down, you crazy child.
Take the phone off the hook and disappear for a while.
It's all right you can afford to lose a day or two.
When will you realize Vienna waits for you?

(Billy Joel.)
Bela canção!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Sei lá...

Sobra tanta falta de paciência que me desespero
Sobram tantas meias-verdades que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer que nunca consigo...
(Teatro Mágico.)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Across the Universe.

Dear Prudence, won’t you come out to play.
Dear Prudence, greet the brand new day.
The sun is up, the sky is blue.
It’s beautiful and so are you.
Dear Prudence won’t you come out to play?
Dear Prudence, open up your eyes.
Dear Prudence, see the sunny skies.
The wind is low the birds will sing
That you are part of everything.
Dear Prudence, won’t you open up your eyes?
Look around round...
Dear Prudence, let me see you smile.
Dear Prudence, like a little child.
(The Beatles.)

Filme iradíssimo, vale a pena assistir!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

No ar que eu respiro...

...eu sinto prazer de ser
quem eu sou, de estar onde
estou...! :D

ÉÉÉ... e aqueela sensação estranha
dá lugar a uma sensação meio
complicada de se explicar, mas
muiiiito boa de se sentir!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

All right...?!

E aí eu me encontro numa tarde na qual eu não
faço a menor idéia de como vai ser minha vida
daqui pra frente, mas eu sei que vou saber...
Mais tarde, quando ligar o rádio, e ouvir ou não
meu nome lá. E o mais tarde não chega nunca.
Sensação mais estranha de todas... Que aconteça
o que tem que acontecer e pronto, em fim!
Eu precisava desabafar! :)

'Don't worry about a thing,
'Cause every little thing
is gonna be all right.'

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Passagem das horas.

Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei.
(...)
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero...
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
Se me falta escrúpulo espiritual, ponto-de-apoio na inteligência
(...)
Porque, de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas,
E ir ser selvagem para a morte entre árvores e esquecimentos,
Entre tombos, e perigos e ausência de amanhãs,
E tudo isto devia ser qualquer outra coisa mais parecida com o que eu penso,
Com o que eu penso ou sinto, que eu nem sei qual é, ó vida.
(...)
Sentir tudo de todas as maneiras,
Viver tudo de todos os lados,
Ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo,
Realizar em si toda a humanidade de todos os momentos
Num só momento difuso, profuso, completo e longínquo.
Eu quero ser sempre aquilo com quem simpatizo,
Eu torno-me sempre, mais tarde ou mais cedo,
Aquilo com quem simpatizo, seja uma pedra ou uma ânsia,
Seja uma flor ou uma idéia abstrata,
Seja uma multidão ou um modo de compreender Deus.
E eu simpatizo com tudo, vivo de tudo em tudo.
(...)
E por que é que as minhas sensações se revezam tão depressa?
Eu, enfim, que sou um diálogo continuo,
Um falar-alto incompreensível, alta-noite na torre,
Quando os sinos oscilam vagamente sem que mão lhes toque
E faz pena saber que há vida que viver amanhã.
Eu, enfim, literalmente eu,
E eu metaforicamente também.
(Fernando Pessoa.)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Time may change me.

Still don't know what I was waiting for
And my time was running wild
A million dead-end streets and
Every time I thought I'd got it made
It seemed the taste was not so sweet
So I turned myself to face me...
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strange)
Time may change me,
but I can't trace time.
(David Bowie.)

Meu hino...