sexta-feira, 3 de outubro de 2008

A Dialética na Escola de Frankfurt.

Só esse super título dá um medo, né?! Caaalma, não vem por aí um texto chatíssimo sobre a Escola Frankfurt. É negativismo demais para vida de uma pessoa em plena sexta.
Hoje eu simpatizei com a Sociologia. A matéria já não é das mais simples e, para completar, minha professora não ajuda muito, sabe? Mas não ajuda meeesmo. Enfim, estava eu aqui, numa sexta feira sem aula (minhas sextas são assim!), fazendo um trabalho de Sociologia Para a Comunicação. Lendo vários sites chatos, eu encontro um que não apenas tem o conteúdo para o meu trabalho, como também conteúdo para mim. E para todo mundo.
De repente, eu acho irado o jeito como as matérias que eu estudo se encaixam lindamente na vida! Quem lê isso aqui sempre vai perceber do que eu falo...

"Do grego dia (troca) e lekticós (apto à palavra) o termo dialética tem a mesma raiz de diálogo: troca de palavras. Enquanto método e enquanto filosofia, "a dialética é a ciência das leis gerais do movimento, tanto no mundo externo quanto do pensamento humano", segundo Engels. Ela é a estrutura contraditória do real. Através dela compreendemos que as coisas estão sempre em relação recíproca, nada acontece por acaso, tanto nos fenômenos da natureza como nas relações entre os homens. Nada pode ser entendido isoladamente, fora da realidade à sua volta. Tudo e todos pertencem a uma "totalidade dialética", isto é, fazem parte de uma estrutura.

Em Heráclito (544-484 AC) há esse conceito do "mundo dialético", da multiplicidade do real, das contradições que levam às mudanças, do novo que já começa a envelhecer ao nascer para dar lugar ao mais novo, dentro da dinâmica universal onde tudo muda, tudo se transforma o tempo todo. Heráclito reconhece, dialeticamente, que o ser é múltiplo por estar constituído de oposições internas. E dessa luta interna é que brota, incessantemente, o novo: novo homem, novas abordagens, novas idéias, novas realidades... num imenso e contínuo processo de expansão que envolve tanto o átomo como todo o universo cósmico. E isto é assim há 12 bilhões de anos, desde o big-bang, sabemos hoje." (Pedro Celso Campos)

Então, isso é para complementar meus últimos dois posts! E, poxa, Heráclito sempre foi meu filósofo preferido.
Assim começa minha sexta! :)