quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Across the Universe.

Dear Prudence, won’t you come out to play.
Dear Prudence, greet the brand new day.
The sun is up, the sky is blue.
It’s beautiful and so are you.
Dear Prudence won’t you come out to play?
Dear Prudence, open up your eyes.
Dear Prudence, see the sunny skies.
The wind is low the birds will sing
That you are part of everything.
Dear Prudence, won’t you open up your eyes?
Look around round...
Dear Prudence, let me see you smile.
Dear Prudence, like a little child.
(The Beatles.)

Filme iradíssimo, vale a pena assistir!

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

No ar que eu respiro...

...eu sinto prazer de ser
quem eu sou, de estar onde
estou...! :D

ÉÉÉ... e aqueela sensação estranha
dá lugar a uma sensação meio
complicada de se explicar, mas
muiiiito boa de se sentir!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

All right...?!

E aí eu me encontro numa tarde na qual eu não
faço a menor idéia de como vai ser minha vida
daqui pra frente, mas eu sei que vou saber...
Mais tarde, quando ligar o rádio, e ouvir ou não
meu nome lá. E o mais tarde não chega nunca.
Sensação mais estranha de todas... Que aconteça
o que tem que acontecer e pronto, em fim!
Eu precisava desabafar! :)

'Don't worry about a thing,
'Cause every little thing
is gonna be all right.'

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Passagem das horas.

Trago dentro do meu coração,
Como num cofre que se não pode fechar de cheio,
Todos os lugares onde estive,
Todos os portos a que cheguei.
(...)
E tudo isso, que é tanto, é pouco para o que eu quero...
Não sei se a vida é pouco ou demais para mim.
Não sei se sinto de mais ou de menos, não sei
Se me falta escrúpulo espiritual, ponto-de-apoio na inteligência
(...)
Porque, de tão interessante que é a todos os momentos,
A vida chega a doer, a enjoar, a cortar, a roçar, a ranger,
A dar vontade de dar gritos, de dar pulos, de ficar no chão, de sair
Para fora de todas as casas, de todas as lógicas e de todas as sacadas,
E ir ser selvagem para a morte entre árvores e esquecimentos,
Entre tombos, e perigos e ausência de amanhãs,
E tudo isto devia ser qualquer outra coisa mais parecida com o que eu penso,
Com o que eu penso ou sinto, que eu nem sei qual é, ó vida.
(...)
Sentir tudo de todas as maneiras,
Viver tudo de todos os lados,
Ser a mesma coisa de todos os modos possíveis ao mesmo tempo,
Realizar em si toda a humanidade de todos os momentos
Num só momento difuso, profuso, completo e longínquo.
Eu quero ser sempre aquilo com quem simpatizo,
Eu torno-me sempre, mais tarde ou mais cedo,
Aquilo com quem simpatizo, seja uma pedra ou uma ânsia,
Seja uma flor ou uma idéia abstrata,
Seja uma multidão ou um modo de compreender Deus.
E eu simpatizo com tudo, vivo de tudo em tudo.
(...)
E por que é que as minhas sensações se revezam tão depressa?
Eu, enfim, que sou um diálogo continuo,
Um falar-alto incompreensível, alta-noite na torre,
Quando os sinos oscilam vagamente sem que mão lhes toque
E faz pena saber que há vida que viver amanhã.
Eu, enfim, literalmente eu,
E eu metaforicamente também.
(Fernando Pessoa.)

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Time may change me.

Still don't know what I was waiting for
And my time was running wild
A million dead-end streets and
Every time I thought I'd got it made
It seemed the taste was not so sweet
So I turned myself to face me...
Ch-ch-ch-ch-Changes
(Turn and face the strange)
Time may change me,
but I can't trace time.
(David Bowie.)

Meu hino...