terça-feira, 24 de julho de 2012



É, o texto não é meu, mas é como se fosse... :) 
Traduziu meus pensamentos, meus anseios e minha fase tão bem que eu não teria feito melhor!

“Crise. Vem do grego krísis. Dentre algumas definições médicas que eu espero que não venham ao caso,  o dicionário nos dá as seguintes explicações: momento crítico ou decisivo; situação aflitiva; conjuntura perigosa, situação anormal; momento grave, decisivo. 
Pois bem, eu estou em crise. E como toda crise, ela não surgiu do nada. A crise geralmente começa disfarçada de qualquer outra coisa, sempre muito trivial. Uma preguiça de levantar, uma dorzinha de cabeça que nunca passa, um desânimo recorrente. Dali a pouco, nasce um nó na garganta, que não pára de crescer. E tudo que costumava te motivar, agora te causa profundo desdém. E só tende a piorar, até que o nó na garganta se torna tão imenso que você começa a sufocar lentamente. Então você sabe que está em crise. 

(…)

Porque depois de todo esse tempo travando batalhas para me tornar quem eu queria tanto ser, chego à conclusão chocante de que a carapuça já não me serve mais. Pela primeira vez em todos esses anos, eu não faço ideia da pessoa que quero ser ou daquilo que quero fazer. 

(...)

Só então eu pude entender no que realmente consiste essa passagem para a fase adulta. Claro que tem muito a ver com assumir responsabilidades e compreender que, em última instância, você deve contar apenas consigo mesmo. Mas também tem a ver com perder o medo de errar. Até porque, quando você assume as responsabilidades pelas suas escolhas, como um adulto deve fazer, o ônus é todo seu. Então, se der errado... bom, dane-se. 
Estou em crise. Minha vida está toda bagunçada. Minha cabeça está uma zona. Mas, de alguma forma, sinto que a faxina que está por vir será a mais revigorante de todas. Principalmente porque ela não será definitiva. Quando a gente arruma demais, não sobra espaço para o inesperado surgir. E eu estou oficialmente deixando de programar tudo. Eu quero me deixar ser surpreendida e, quem sabe, com sorte, surpreender a mim mesma.”

(Natalia Klein - Adorável Psicose)

domingo, 8 de julho de 2012

Dia de relembrar Seattle. :) And something else.
Assisti esse filme, Love Happens, antes de viajar pra WA há alguns anos. Quando liguei a TV hoje, ele estava passando em alguns dos Telecines... As paisagens que vi durante 3 meses e que tanto me encantaram me fizeram prestar mais atenção no filme. Resultado: nostalgia total. E não apenas da cidade...


"When one thing ends, something else begins."


Love Happens (trailer): http://www.youtube.com/watch?v=nRiaxV_jk4I&feature=fvst

quinta-feira, 5 de julho de 2012


I happen to hate New year's celebrations. Everybody desperate to have fun. Trying to celebrate in some pathetic little way. Celebrate what? A step closer to the grave?


That's why I can't say enough times, whatever love you can get and give, whatever happiness you can filch or provide, every temporary measure of grace, whatever works.


And don't kid yourself, it's by no means all up to your own human ingenuity. A bigger part of your existence is luck than you'd like to admit.


Christ, you know the odds of your father's one sperm from the billions, finding the single egg that made you? Don't think about it, you'll have a panic attack.

(Whatever Works)

Woody Allen é mesmo um fofo. E é mesmo um gênio. Que recado! ;) Melhor cena, filme incrível.
http://www.youtube.com/watch?v=T1DQXsGAI5E