terça-feira, 5 de janeiro de 2010

alice.

Hoje eu e minha mãe estávamos conversando sobre
se ela tivesse tido outra filha... essa filha iria se chamar Alice.
E daí eu me lembrei que Alice no País das Maravilhas sempre foi o meu filme-desenho preferido!
Então eu começei a pesquisar sobre o livro - acreditem,
nunca li - pra comprar e pra ler sobre o livro tmb :)
Achei um texto irado, recortei umas partes e botei aqui.
Infelizmente, não sei quem foi o autor.

"A dor também tem o seu feitiço, e este se vira contra o enfeitiçado. Conclusão: a própria dor deve ter a sua medida. É feio, é imodesto, é vão, é perigoso ultrapassar a fronteira de nossa dor. Nunca devemos perder o bom - humor. Prepara-te para a visita do monstro e não te desesperes ao triste pensamento de Alice: "Devo estar diminuindo de novo". Em algum lugar há cogumelos que nos fazem crescer novamente. Não te espantes quando o mundo amanhecer irreconhecível. Para melhor ou pior, isso acontece muitas vezes por ano. "Quem sou eu no mundo?". Essa indagação perplexa é lugar-comum de cada história de gente. Quantas vezes mais decifrares essa charada, mais forte ficarás.
Somos todos tão bobos. Praticamos uma ação trivial, e temos a presunção petulante de esperar dela grandes conseqüências. A gente vive errando em relação ao próximo e o jeito é pedir desculpas sete vezes por dia: "Oh, I beg your pardon". Pois viver é falar de corda em casa de enforcado. Por isso te digo, para tua sabedoria de bolso: se gostas de gato, experimenta o ponto de vista do rato. Foi o que o rato perguntou à Alice: "Gostarias de gato se fosses eu?"."

(Sobre o livro Alice no País das Maravilhas)

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