domingo, 19 de abril de 2009

Sabe, eu não sou lá muito boa em relacionamentos. Primeiro, porque as pessoas são muito diferentes umas das outras e, por isso, mesmo que eu tenha conhecido e aprendido a lidar com os mais diversos tipos de pessoas por ae, eu nunca saberia lidar com todas elas. Eu realizei que eu não sei mesmo lidar com as diferenças.
Segundo, porque minha experiência com relacionamentos, do tipo namoro, é limitadíssima. Para mim, estes primeiros meses foram como jogar um jogo em que as regras só vão se desenrolando conforme você movimenta as peças. Por mais que a gente fale tanto que 'não é um jogo, não tem que ser', a metáfora combina perfeitamente. Não tem manual para ler antes; não tem ninguém para dar umas dicas. Não dá para saber qual a melhor estratégia antes de realmente usá-la. É lógico que o bom-senso prevalece: não pode manipular os dados, nem avançar casas, nem pular a vez do coleguinha. É como jogar no escuro.
Como aprender a controlar minhas caras de desdém e indiferença? Como não mostrar o quanto eu sou frágil a todo momento? Como deixar de ser a rainha da reclamação? Como conquistar ele todos os dias?
Não é fácil. Às vezes me flagro usando um daqueles lemas dos Alcoólicos Anônimos: só preciso passar por este dia, só este dia. Porque é um esforço diário mudar um parâmetro que está com você há anos e que lhe fazia muito mal, sem você perceber.
Eu podia terminar esse texto dizendo que tudo isso tem sido um tremendo pé no saco. Mas, apesar dos tropeços no percurso, é tudo formidavelmente incrível. Interessante, né?!

2 comentários:

Unknown disse...

eu diria incrível.

Sarah disse...

eu diria que tudo isso é mágico. sabe?!
escreves com a alma. e isso é lindo, fri! :*!
(LL)