"Sinto o abraço do tempo apertar
E redesenhar minhas escolhas
Logo eu que queria mudar tudo
Me vejo cumprindo ciclos, gostar mais de hoje
E gostar disso
Me vejo com seus olhos, tempo
Espero pelas novas folhas
Imagino jeitos novos para as mesmas coisas
Logo eu que queria ficar
Pra ver encorparem os caules
Lá vou eu, eu queria ficar
Pra me ver mais tarde,
Sabendo o que sabem os velhos
Pra ver o tempo e seu lento ácido dissolver o que é concreto
E vejo o tempo em seu claro-escuro
Vejo o tempo em seu movimento
Me marcar a pele fundo, me impelindo, me fazendo
Logo eu que fazia girar o mundo,
Logo eu, quem diria, esperar pelos frutos
Conheço o tempo em seus disfarces, em seus círculos de horas
Se arrastando feito meses se o meu amor demora
E vejo bem tudo recomeçar todas as vezes
E vejo o tempo apodrecer e brotar
E seguir sendo sempre ele
Me vejo o tempo todo começar de novo
E ser e ter tudo pela frente."
Tempo.
terça-feira, 23 de outubro de 2007
quinta-feira, 11 de outubro de 2007
Laços invisíveis.
Hoje o mar faz onda feito criança
No balanço calmo a gente descansa
Nessas horas dorme longe a lembrança
De ser feliz
Quando a tarde toma a gente nos braços
Sopra um vento que dissolve o cansaço
É o avesso do esforço que eu faço
Pra ser feliz
O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia
As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar.
Quando as sombras vão ficando compridas
Enchendo a casa de silêncio e preguiça
Nessas horas é que Deus deixa pistas
Pra eu ser feliz
E quando o dia não passar de um retrato
Colorindo de saudade o meu quarto
Só aí vou ter certeza de fato
Que eu fui feliz
O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia.
Leoni.
No balanço calmo a gente descansa
Nessas horas dorme longe a lembrança
De ser feliz
Quando a tarde toma a gente nos braços
Sopra um vento que dissolve o cansaço
É o avesso do esforço que eu faço
Pra ser feliz
O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia
As cores, figuras, motivos
O sol passando sobre os amigos
Histórias, bebidas, sorrisos
E afeto em frente ao mar.
Quando as sombras vão ficando compridas
Enchendo a casa de silêncio e preguiça
Nessas horas é que Deus deixa pistas
Pra eu ser feliz
E quando o dia não passar de um retrato
Colorindo de saudade o meu quarto
Só aí vou ter certeza de fato
Que eu fui feliz
O que vai ficar na fotografia
São os laços invisíveis que havia.
Leoni.
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
Coisa rara.
Diante dela, meu coração consegue ser o que ele é. E eu sei que não estou só.
Alegria maior não pode existir!
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
Linguagem: uma forma de ligação?!
"...verdadeiramente interessante é quando usamos esse mesmo sistema de símbolos para comunicar tudo de abstrato e intangível que vivenciamos. O que é "frustração"? Ou o que é "raiva" ou "amor"?
Quando eu digo "amor" o som sai da minha boca e atinge o ouvido de outra pessoa, viaja através de um canal labiríntico em seu cérebro, através de suas memórias de amor ou de falta de amor, e então ela diz que compreende, mas como sei que compreendeu? As palavras são inertes! São apenas símbolos. Estão mortas. Sabia? E há tanto de intangível em nossas experiências, tanta coisa que sentimos e não conseguimos expressar...
E mesmo assim, quando nos comunicamos uns com os outros, sentimos que temos uma ligação e pensamos que somos compreendidos. Acho que sentimos quase que uma comunhão espiritual, e mesmo que tal sensação seja passageira, parece que é para ela que vivemos."
(Trecho de "Waking Life")
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Liberdade...
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